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terça-feira, 21 de junho de 2016

O tamanho do diamante

Dentre as várias incoerências que permeiam o nosso universo feminista contemporâneo, está a necessidade estranhamente persistente de casamento e o ritual de pedir alguém em casamento. É extremamente cafona, mas é muito útil para ilustrar a hipocrisia da maioria das mulheres. Não me refiro a todas, é claro, mas àquelas que batem nos seios se dizendo feministas, ou que homens e mulheres devem ser iguais em tudo e blablablá. Parece que o discurso todo se esvazia quando chegam nessa fase da vida.

Primeiro porque, por mais que se ataque a familia tradicional, papéis de gênero e se diga que homens são inúteis, a grande maioria, incluindo aí aquelas que se sustentam, ainda quer um macho provedor, porque sabe que criar filho de forma "independente" é muita dureza (e querem filhos). Também, mesmo sem filhos, poucas descartam aquele "apoiozinho" financeiro masculino para se construir um lar mais confortável e um padrão de vida mais alto. Repito que me refiro às hipócritas e não às mulheres coerentes e honestas, que querem isso e não têm vergonha de assumir.

Segundo, no ritual em si, temos a parte mais patética. Por que  o homem tem que propor, já que hoje vale a igualdade total? E a modinha dele propor de joelhos? Por quê? Claro que esses são os cornos criados pelo feminismo. Por fim, tem o papinho do anel. Isso não se aplica muito à cultura brasileira, mas totalmente à cultura norte-americana, onde o otário tem que comprar um anel de brilhante para oferecer (de preferência, de joelhos) para a "princesa igualitaria". Oras! Como assim? E hoje em dia, ainda tem que filmar o ato de humilhação para postar nos redes sociais e a moça ser invejada pelas amigas encalhadas ou que não tiveram aquele momento de supremacia registrado para a posteridade. E como envergonham a especie humana os manginas que fazem esse tipo de coisa!

Agora o detalhe realmente sórdido sobre o anel: o tamanho do diamante serve para medir as posses (ou pose) do babaca, e as "moças igualitarias" comentam e comparam entre si quem está se dando melhor, do mesmo jeito que, numa fase mais anterior davia, algumas também compararam os carros dos machos que arranjavam (isso tem MUITO no Brasil). Este e outros eventos que envolvem casamento na nossa sociedade hipócrita atual são dos que mais nos envergonham e mais gritantemente denunciam a hipocrisia da nova cultura e ideologia pos-modernista, que se torna "conservadora" quando interessa.




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