Dizem por aí que eu sou o demônio da ira, do desejo, da lascívia, da luxúria, da traição e da falência conjugal - o destruidor de casamentos.
Mas não é bem assim. Prá começar, o que são demônios? São personificações do "mal", seres projetados para criar pavor e assim manter o poder e o dinheiro das religiões do mundo, pois o ser humano é um medroso por natureza e paga por proteção até contra o que não existe.
A razão dos chifres, rabos, pés e cabeças de bode, etc? São todos símbolos muito antigos de virilidade, força, fertilidade e sexo. E tudo isso é ligado à natureza. Como as religiões abraâmicas precisam deixar as pessoas sempre tensas, amedrontadas, e sem contato com sua própria natureza, se voltaram contra a sexualidade humana e tudo que nos remeta ao desejo natural, declarando-o "pecado" e demonizando-o. Porque eles sabem que quando as pessoas fazem sexo, elas ficam mais relaxadas, tranquilas, felizes, mais em contato com elas mesmas, mais integradas e menos apavoradas, e daí a necessidade de religião que elas têm poderia acabar...
Mas eu gostei muito dessa coisa de "príncipe da luxúria e destruidor de casamentos" e não por maldade. Gostei porque o casamento e qualquer relacionamento monogâmico, pelo menos do modo como é ditado pela moral corrente, apenas oprime e limita as pessoas por mais que elas se neguem a admitir isso ou admitam apenas "de brincadeirinha". Isso sim, é um grande mal a ser combatido e exorcizado, ou pelo menos questionado por quem tem um pouco mais de inteligência.
Neste sentido, eu até gosto da imagem de Asmodeu e me coloco na pele dele. Só que, de modo algum, com más intenções. Muito pelo contrário, resgatar mentes da opressão cultural é o maior favor que se pode fazer. Isso pode salvar vidas!
Por fim, se eu apareço aqui com cabeça de bode e com nome "demoníaco" é apenas para satirizar os estereótipos que dominam a mentalidade infantil, simplória e maniqueista do povo, tão dominado e sufocado pelo sistema de crença, moral e a cultura pequeno-burguesa, pois eu poderia aparecer bonitão, como já me mostraram até mesmo, numa minissérie da TV Globo, e eu até fiz sucesso. Também sou pop, quando quero. Hahahahaha!
Mas não é bem assim. Prá começar, o que são demônios? São personificações do "mal", seres projetados para criar pavor e assim manter o poder e o dinheiro das religiões do mundo, pois o ser humano é um medroso por natureza e paga por proteção até contra o que não existe.
A razão dos chifres, rabos, pés e cabeças de bode, etc? São todos símbolos muito antigos de virilidade, força, fertilidade e sexo. E tudo isso é ligado à natureza. Como as religiões abraâmicas precisam deixar as pessoas sempre tensas, amedrontadas, e sem contato com sua própria natureza, se voltaram contra a sexualidade humana e tudo que nos remeta ao desejo natural, declarando-o "pecado" e demonizando-o. Porque eles sabem que quando as pessoas fazem sexo, elas ficam mais relaxadas, tranquilas, felizes, mais em contato com elas mesmas, mais integradas e menos apavoradas, e daí a necessidade de religião que elas têm poderia acabar...
Mas eu gostei muito dessa coisa de "príncipe da luxúria e destruidor de casamentos" e não por maldade. Gostei porque o casamento e qualquer relacionamento monogâmico, pelo menos do modo como é ditado pela moral corrente, apenas oprime e limita as pessoas por mais que elas se neguem a admitir isso ou admitam apenas "de brincadeirinha". Isso sim, é um grande mal a ser combatido e exorcizado, ou pelo menos questionado por quem tem um pouco mais de inteligência.
Neste sentido, eu até gosto da imagem de Asmodeu e me coloco na pele dele. Só que, de modo algum, com más intenções. Muito pelo contrário, resgatar mentes da opressão cultural é o maior favor que se pode fazer. Isso pode salvar vidas!
Por fim, se eu apareço aqui com cabeça de bode e com nome "demoníaco" é apenas para satirizar os estereótipos que dominam a mentalidade infantil, simplória e maniqueista do povo, tão dominado e sufocado pelo sistema de crença, moral e a cultura pequeno-burguesa, pois eu poderia aparecer bonitão, como já me mostraram até mesmo, numa minissérie da TV Globo, e eu até fiz sucesso. Também sou pop, quando quero. Hahahahaha!
