Não temam, pois não sou o que pareço e nem o que dizem. Toda a verdade em "SOBRE MIM". Este não é um blog de putaria, mas de reflexão, iconoclastia e libertação. É meu portal de comunicação inter-dimensional com vocês, mortais. Mesmo sem pacientes ou interlocutores, me divirto aqui, enquanto escrevo e observo a deliciosa incoerência humana. Podem entrar, deitar no divã, relaxar e até gozar, se souberem como. Bula completa em "Sobre o BLOG". Siga-nos e ganhe uma deslavagem cerebral grátis!

terça-feira, 1 de abril de 2014

Gooooood Boy!

Mais uma vez, fiquei um mês sem postar, mas aqui estou, falando hoje de algo bem relacionado ao post anterior, ainda mais patético e totalmente aceito pelo senso comum: o sexo como recompensa. Pois bem, como vimos, hoje, cabe às mulheres o total controle sobre as relações sexuais (a buceta é minha, eu faço as regras). Algo que não faz sentido algum, pois faz tudo parecer que a buceta é uma "commodity", um produto, quando elas vivem dizendo que não são objetos. E, também, por que a buceta vale mais que o pau, a ponto de conferir a elas todo esse poder, se elas pregam igualdade? Vai entender, né?

De qualquer forma, isto ja está aceito, e gerou mecanismos ridículos de compra, pagamento e distribuição. No mercado "negro", que é o mercado honesto, simplesmente paga-se com dinheiro quando o produto é entregue e pronto. Já, no mercado "oficial", que é o mercado desonesto e padrão, paga-se também com dinheiro, mas, especialmente, com dissimulação, casamento, fidelidade, romantismo, a alma, etc. O dinheiro tem que vir escondido no meio de todas essas coisas "bonitas". Mas, além dele, qual a outra moeda obrigatória na transação? O bom comportamento. O que continua, mesmo depois do casamento, embora então haja ainda menos suprimento, e tudo ocorra com menos firulas de marketing. Outra diferença: antes do casamento, serve para saber que o moço é manso e bom candidato a provedor, que ele entende que tem que pagar e não ser exigente.

E isso é muito humilhante para o homem, que tem que agir como um labrador bobão, sempre tentando agradar, fingindo amar incondicionalmente ou com "pureza de alma", pulando, babando e bajulando a dona por um biscoitinho, que ele então devora de imediato e logo se prepara para fazer tudo de novo por mais um. Isso é mais visível em culturas como a norte-americana, que reprimem o aspecto sensual do sexo, mas o admitem como uma necessidade conjugal (sem sabor), afinal, famílias precisam ser formadas e filhos concebidos. A mulher tem que se mostrar assexuada (o que geralmente é mesmo) para não ser "objetificada" e ter interesses "mais elevados" num relacionamento. Chamam isso de "respeito". Ou seja, qualquer sinal de desejo sexual é desrespeitoso e indigno, especialmente para ela (pois a "objetificaria" hahaha). E o homem também tem que entrar no jogo e se fingir de "bonzinho". Mesmo quando é obvio o que ele quer e mesmo quando a moça se veste de modo sexy, provocante ou até mesmo apelativo (show room de mercadoria). O decote mostra os peitos e a saia mostra a bunda, mas foi só por acaso! Hahaha! Novamente, a velha hipocrisia descarada, retardada e total nonsense! E se o cara olha pro decote que ela exibe, as intenções dele não são "boas". Olhos nos olhos apenas! Mas se ele finge não pensar em sexo e estar apenas interessado no espírito da moça, daí sim, ele ganha biscoitinho! Hahaha! Menino comportado, ou "gooooood boy", como elas dizem pros cachorros de verdade quando eles fazem algo certo, como elas querem.

E qual o problema disso tudo? Novamente, se elas usam sexo como mercadoria ou recompensa, fica claro que elas não gostam ou que elas mesmas se "objetificam", ou se prostituem, apesar de toda a ladainha sobre o "patriarcado" fazer isso. O bom (?) em culturas latinas, como a nossa, é que as coisas são um pouco menos dissimuladas. Há comércio do mesmo jeito, e o pagamento exigido é bem parecido, mas há um pouco mais de naturalidade, sinceridade ou mesmo "sacanagem". Tesão não é "desrespeito" nem "objetificação". As moças querem ser "assumidas" (ou pagas) também, mas não fazem tanta questão da história do biscoitinho, da "pureza", o conceito de "respeito" não é puritano nem assexuado, e os caras não precisam ser obrigatoriamente labradores. Podem ser Rottweilers, ou mesmo Pitbulls, se tiverem "bala na agulha". Eu acho melhor (ou menos pior), mas, ainda assim, é deprimente, porque o comércio é geral, e o preço é sempre muito alto

2 comentários:

ATENÇÃO: apenas serão aceitos comentários sem base religiosa, moralista, marxista ou emocional. Críticas e discordâncias serão aceitas - desde que bem escritas, racionalmente fundamentadas e inteligentes. Este blog é DUMB-FREE. Obrigado.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.