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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quem tem a mercadoria?

Olá amigos. Deixei vocês na mão durante um mês, mas foi por falta de inspiração. Me desculpem. Feliz ano novo hahaha! Hoje eu vou falar sobre algo que muito me "intriga" no novo discurso sexual do mundo femista. Algo bem das antigas, que deveria ter acabado com a nova postura de igualdade - ou ainda melhor - da linha "vadias" (caso houvesse alguma coerência) mas, ao contrário, vem sendo reforçado!

Pois bem. Sabemos que, desde há muito tempo, os homens já vem se submetendo às regras colocadas pelas mulheres na questão sexual, sob pena de serem taxados de estupradores, trogloditas, insensíveis, machistas, etc. E isso até fazia sentido quando as mulheres aceitavam a posição de "sexo frágil" e castradas sexuais em nome da virtude familiar. Ou seja, eram como bonequinhas de louça, a serem tratadas com todo cuidado - especialmente numa situação tão "delicada" como o sexo (algo "difícil para elas" e que era muitas vezes visto por elas apenas como uma dolorosa obrigação conjugal). Naquele contexto, fazia sentido deixá-las no comando e ditando regras e limites, pois eram "frágeis" e vitimizadas. Podiam se machucar ou ofender facilmente. E quebrar uma bonequinha é algo muito feio.

Mas, e hoje? Não somos todos iguais? Mulheres não são também "vadias" e fortes? Não são também taradas? Então, fica a questão: por que a vagina ainda vale mais do que o pênis e por que elas ainda têm que estar no comando? Quanto às desculpas de outrora, são violentamente refutadas pelas próprias feministas. Qual ficou sendo então a nova justificativa para o "vaginocentrismo" nas relações sexuais? Simplesmente nenhuma. Apenas virou um dogma, tão sem sentido e nem cabimento quanto qualquer outro. E que não é discutido, dada a doutrinação femista e emasculação a que fomos submetidos na nossa educação marxista cultural. E tudo fica ainda mais irônico quando elas falam que o mundo é "falocêntrico". Como assim, se a vagina é que vale mais e dita as regras do sexo? Enfim, as femistas ainda se colocam como os seres frágeis, "coitados" e comercializáveis de outrora (sem dizê-lo abertamente), ao mesmo tempo em que também se colocam como iguais aos homens, fortes, dominantes e libidinosas. Desta vez, vociferando. Poderiam, por favor, se decidir? E parar de mercantilizar a vagina da forma tão suja e hipócrita?

E este é justamente o outro ponto em que tal discurso e postura se tornam ainda mais nojentos: não vivem também falando da tal "objetificação" da mulher? Então, não deveriam colocar as próprias vaginas como mercadoria para adquirir poder. Se uma prostituta faz isso, é errado. Mas se uma femista faz, ela é esperta e consciente. Como assim? O que difere o comércio de buceta "correto" do comércio de buceta "errado"? Por que a mulher ainda tem que decidir o que pode no sexo se ela não é frágil, fraca e nem inferior? O que dá a ela essa supremacia? Na verdade, nós sabemos: elas fazem com que buceta seja uma especiaria, mesmo sendo algo comum demais. E a estratégia para tal é simplesmente negá-la de forma gratuita, sempre exigindo um preço por ela. Só que isso vai totalmente contra todo o discurso de igualdade feminista. De acordo com tal discurso, elas deveriam ter o mesmo desejo sexual dos homens e se dar tão de graça quanto eles. Mas não o fazem! Sempre cobram, e a tática funciona. Os homens entram de cúmplices nessa calhordice, pagando a conta, se submetendo e ainda sendo chamados de machistas! Por isso se tornam cada vez mais subservientes e patéticos. Mais consciência, punheta e dignidade, rapazes! Buceta boa é buceta grátis. Não paguem! Se não for para profissionais honestas.

Abaixo, podemos ver uma brincadeira "machista" com uma moça que usa uma camiseta com os dizeres "Eu tenho a buceta. Eu faço as regras" (sic). Alguém usou photoshop e trocou "regras" por "comida". Mas a brincadeira não vem ao caso aqui. O que vem ao caso é o fato dessas mulheres colocarem tal ideia de forma séria. E não deveriam fazê-lo, se são contra a tal "objetificação", o comércio sexual, a desigualdade e o jogo de poder entre os gêneros. Estão fazendo TUDO aquilo que criticam - inclusive colocando seu órgão genital como objeto e mercadoria. Elas mesmas! Uma enorme VERGONHA. Igualdade? É a última coisa que desejam.


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