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terça-feira, 31 de maio de 2011

Breve ensaio sobre a queimação de filme

Exitem dois tipos: aquela absoluta, que gera vergonha em quem tem bom-senso (geralmente não considerada como tal pelos comuns) e a subjetiva (essa sim, temida e evitada por eles). O primeiro tipo ocorre quando o comum faz papel ridículo achando que está apenas fazendo "o que todo mundo faz"; por exemplo: comportamentos proletários e cafonas, desinteligência, deselegância e outros que demonstram simplicidade mental - o que, muitas vezes, é até motivo de orgulho para eles, e não de vergonha. O segundo tipo ocorre quando o comum incorre num ato que seu grupinho considera "por fora" ou que ele imagina que o grupo assim considere (o que nem sempre é verdade, mas apenas uma impressão pessoal dele).

Além desta distinção de tipo, também podemos apontar uma outra, mais interessante, que é a relativa a gêneros.
Comuns machos apenas adotam atitudes evasivas ou dissimuladoras tendo em mente o aumento ou manutenção de uma pluralidade de oportunidades sexuais. Isso porque eles precisam fingir que são monogâmicos e apaixonados por mais de uma fêmea ao mesmo tempo (sem que elas saibam disso) e, em casos de emergência, eles precisam utilizar estratégias de fuga para que uma moça não descubra ou suspeite de outra. Às vezes eles também dissimulam para evitar gozação por parte dos amigos, quando apelam para "barangas", mas isso tem muito mais de brincadeira do que real preocupação. Aos homens só interessa mesmo o sexo e a preservação de suas oportunidades nessa área.

Já, com as comuns fêmeas, o sistema é diferente. Há aquelas poucas que têm "fogo" e se comportam exatamente como os homens. Mas a maioria não - elas tomam atitudes evasivas quando estão na fase de escolha do melhor provedor ou pela simples, fútil e cretina "reputação" perante a turminha. Reputação essa geralmente não sexual, mas voltada ao que se chama em cultura pop de "popularidade", pseudo-sofisticação ou ainda demonstração de poder para as competidoras na arte da manipulação de machos.

Nota-se que no caso dos homens, é sempre claro o objetivo e os métodos na "preservação do filme". Já, no caso feminino, os objetivos podem ser mais diversos, fúteis, ou mesmo puramente imaginários e ilógicos, ocasião na qual nem as próprias agentes compreendem claramente seus motivos e procedimentos, e muito menos quem as observa. Ainda mais quando a preocupação não é com indivíduos específicos mas sim com a "galera", um ente muito difícil de agradar ou enganar, por ser múltiplo, onipresente, amorfo e sem personalidade definida.

Como vemos, a vida dos comuns não é simples como eles, e gera ansiedade, stress e preocupações descabidas que em última instância os impede de ser felizes, por perderem a espontaneidade e conviverem com preocupações e obrigações estapafúrdias e irracionais que os leva a fazer "cagadas" na vida pessoal apenas para preservar a "moralzinha" perante a "galera" que, pelo menos na cabeça de quem se preocupa, não perdoa filme queimado, e ainda que não exista filme algum para se queimar. Vai entender...

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