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domingo, 30 de janeiro de 2011

Clubes de Swing

Consulta enviada por: Delmo

Clubes de Swing um novo paradigma na monogamia?
Dr Asmodeu não sei se o senhor já frequentou algum clube de swing (eu nunca por ser muito caro para homens solteiros e não ter nenhuma amiga disposta a ir comigo). Mas acho que os clubes de swing que se multiplicam aqui em são Paulo (acho que há pelo menos 6 ou 7 ) são um novo paradigma na monogamia, conheço gente que já foi e disse que é comum ver casais trocando de parceiro sem o menor pudor ou ciúmes, e mulheres que vão simplesmente pra fazer sexo sem ficar nessa de querer que o cara ligue no dia seguinte, claro que a sociedade precisa de mais e não de um lugar onde tudo é permitido e as pessoas podem liberar suas fantasias, mas a meu ver num país controverso como o Brasil (ao mesmo tempo é católico carola, moralista e super sensual e “quente”) é certo avanço.


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Caro Delmo,

Concordo com você. Precisamos de muito mais do que isso. Precisamos de uma mudança de valores que liberte a mente das pessoas dessa ditadura monogâmica cretina. Mas sabemos ser tal mudança impossível no âmbito do povo brasileiro (e não só o brasileiro) embora, como você mesmo lembrou, sejam estes tão paradoxais quando confrontamos sua sensualidade com sua atitude e mentalidade.
Entretanto, devemos reconhecer que os clubes de swing representam um grande progresso sem dúvida alguma. Infelizmente são apenas ilhas de liberdade, com acesso limitado a uma elite que tem poder econômico, liberdade e condições intelectuais o suficiente para frequentá-los. Digo que é positivo pelos seguintes motivos: toda revolução cultural  começa mesmo com um pequeno grupo de privilegiados; agora existem lugares onde alguns podem ir e esquecer que vivem num universo castrado (se tiverem dinheiro, é claro) e, por fim, eu diria que esses pequenos escapes resolvem o problema daqueles que podem fazer uso deles.
Embora possa parecer hipocrisia viver a liberdade em lugares fechados e voltar a viver sob valores estúpidos no dia-a-dia, isso é apenas cautela para sobrevivência, que não pode ser criticada. Ao contrário de comuns que contratavam prostitutas para se passar por esposas nos clubes enquanto guardavam as esposas verdadeiras em casa, é claro, pois macho que é macho não admite "essas coisas". Usavam os clubes simplesmente como "puteiros". Por isso provas de casamento passaram a ser exigidas.
E é aí que existia um pequeno ponto a me incomodar: no fim das contas, você ainda precisaria ser comum se quisesse entrar (pois era só para casados). Digo isso com relação aos clubes sobre os quais fiquei sabendo, há alguns anos. Espero e acredito que agora não sejam mais assim. E pelo jeito não são, pois  você mencionou moças que vão lá apenas para transar sem romance. Nessa área estou desatualizado.
Na verdade, nunca fui a clubes de swing, mas sempre vou a outros lugares semelhantes, cuja finalidade não é tão específica, embora o espírito seja o mesmo. Enfim, é uma iniciativa que eu aprovo pois, se ainda não libertou (e talvez nunca liberte) a sociedade, já resolve o problema individual.
O swing, antigamente...

2 comentários:

  1. Sim hj em dia solteiros podem frequentar tais clubes em geral casais pagam menos, mulheres solteiras pagam um pouco mais e homens solteiros pagam muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito mais (além de limitarem o número de machos desacompanhandos) até concordo com isto pois em se tratando de Brasil iria aparecer um monte de cara desacompanhados (solteiros ou não) achando que estão num puteiro e começariam a causar encrenca, ouvi falar que em alguns países europeus não há restrições a número de homens solteiros pois a chance de brigas é bem menor

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  2. É... brasileiro desvirtua tudo mesmo hehehe. Ainda mais a macharada tosca em situações sexuais. Os clubes tem q ter controle forte mesmo. Se em boate, cheia mulher fresca fazendo cu doce já sai porrada, imagina um lugar c/ mulher transando.

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