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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Vida de gringo

Viver no exterior, se for primeiro mundo, é fantástico* (o asterisco eu explico no final). Eu vivo e adoro. Motivos são muitos. Mas, se alguém me pedir para explicar em uma frase por que eu saí do Brasiu, eu não vou citar nenhum das vantagens do exterior, mas sim a desvantagem do Brasiu: cansei de ser palhaço. E sei que todo mundo vai entender, porque 99.9% dos brasileiros são palhaços, mesmo se achando espertos. Os que não são palhaços, são os bandidos grandes que estão no governo e os chefes deles, que estão fora do governo. No Brasiu é assim. Quem não é bandido é palhaço - mesmo sendo consciente e não querendo ser... são obrigados. Não tem saida.

Não é que no primeiro mundo a gente não seja um pouquinho palhaço porque, onde há governo, há palhaçada. Governo é sempre um lixo. Mas a escala não se compara. Aqui eu sou apenas 1% do palhaço que era no Brasiu, e isso é uma vantagem gi-gan-tes-ca!

Mas isso muita gente imagina, e é um assunto simples e comum. Agora vamos ao ponto mais original e menos conhecido sobre o qual eu quero falar: viver na gringa é muito bom, mas ser gringo, nem tanto. Felizmente para eles, eles não imaginam isso, ou ficariam bem revoltados. Vou explicar: apesar deles aqui terem desde quando nasceram tudo aquilo que eu só passei a ter depois velho, quando eu me mudei para cá, eles também ficam um pouco limitados por todo o conforto e segurança que têm. Viraram algo como um gatinho desses castrados que vivem dentro de casa, enquanto a gente é mais como um gato de rua, ou que pelo menos sai de vez em quando para usar um pouquinho os instintos e hormonios.

A situação dos homens é especialmente é deprimente. Atualmente, nessa ditadura cultural marxista em que vivemos, a primeira geração de adultos criados por mães feministas (ou o próprio sistema escolar feminista) são um bando de fracotes, manginas, machos beta! Capachos de mulher, "bonzinhos", politicamente corretos e extremamente mal-comidos! São umas mocinhas, uns otários! Fracos, emasculados, infantilizados e carentes. Tratam as mulheres como princesas, por causa da doutrinação e castração que sofreram ao longo de seu crescimento, enquanto que as meninas excessivamente "empoderadas", hoje se tornaram os machos bravos que mandam e abusam dos fracotes castrados que, além de toda humilhação, ainda acabam pagando pensão para suas (ex) "mulheres fortes e independentes", como elas orgulhosamente se auto-intitulam, ecoando o marketing feminista.

Bom para elas? Nem tanto. Também têm vidas miseráveis, pois serem isso no que elas se transformaram não traz felicidade a ninguém, por mais poder que tenham. Viraram frígidas insatisfeitas, recalcadas, simplesmente porque não são as princesas que cresceram acreditando ser. A promessa feminista não se cumpre, simplesmente porque é impossível. A vida é real - não se pauta por ideologia. Crescemos, sofremos, precisamos de um pouco de afeto, de doçura. E putaria! A infelicidade é intrínseca a uma vida sem leveza e sem amor, sem calor, sem sexo, sem cumplicidade. Nada a ver aquele blablablá ridículo de "opressão do patriarcado". Mesmo que ele existisse, já estaria morto agora, pois os homens não mandam em mais nada. E, mesmo assim, as mulheres hoje são mais infelizes do que eram antes. Aqui todo mundo é miserável e carente. Autômatos sem sensualidade e nem talento para se relacionar ou serem felizes. Ser educadinho e bonzinho (no caso dos homens) ou poderosas (no caso das muheres) não adianta nada. Não leva a nada, a não ser esta triste situação que eu enxergo toda vez que olho para esses coitados.

Mas ainda é muito bom viver aqui, se você não cresceu aqui, e se você tem pelo menos uma mulher latina, ou asiática, sem precisar nem olhar para as princesas lindas mas escrotas daqui e sem ser assim reduzido ao status do gringo mangina, submisso e otário. Viver aqui sem ser como eles, e sem precisar das mulheres macho daqui é algo quase perfeito (e é esta a explicação do asterisco lá do começo).

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