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sábado, 29 de junho de 2013

Prostituição é degradante?

Pode ser, e pode não ser. Obviamente, tal questão, para "nós aqui", nem merece atenção. Mas, como tem muita gente doutrinada, idiotizada e loquaz neste mundo internetizado, vale um post. Primeiro, lembramos que todo este debate é praticamente monopolizado pelo feminismo, pois nem se lembram de homens que se prostituem; simplesmente os ignoram, e focam o discurso todinho nas mulheres que se prostituem (primeiro grande erro e prova de desonestidade e advocacia da desigualdade). E já sabemos o que elas dizem: isso é violência do patriarcado, objetificação e exploração da mulher, degradante, e outros clichés. Que só se aplicam às prostitutas, é claro, pois os prostitutos não merecem nenhuma preocupação. Afinal, são homens, e bestas indignas por natureza.

Pois bem, quanto à violência (no sentido das mulheres serem "forçadas" a se prostituir) por infelicidades da vida, isso também se aplicaria aos homens que se prostituem, e sempre há a possibilidade de se encontrar algum outro emprego - ainda que humilde - em outras áreas, ou não? E no caso das mulheres física e violentamente forçadas, em situação de estupro, ou escravidão sexual? Ah, aí temos outros problemas, que são crimes gravíssimos, mas que só servem para confundir a discussão sobre prostituição, pois estupro ou escravidão são crimes! Escravidão tem que ser discutida à parte; inclusive porque também existem escravos cortando cana; ou seja, prostituição é uma coisa, e escravidão é outra - ainda que se usem escravo(a)s também para prostituição (neste caso, claramente forçada). E, prostituir-se, não é crime -  e nem haveria como ser.

Quanto a ser degradante, oras... isso é algo subjetivo. Não podemos dizer o que é degradante para os outros. Cada um é que vai se sentir degradado ou não. Há prostitutas que sentem assim, com certeza, do mesmo modo como há auxiliares de escritório humilhados por seus chefes que se sentem do mesmo modo! Mas outras não! O grande mal dessa gente é querer impor percepções moralistas e realidades pessoais a todos, de modo fascista! Não se pode decretar que alguém está sendo degradado e proibí-lo de fazer o que está fazendo, simplesmente porque você acha isso. E elas jamais vão aceitar que existem pessoas que gostam e optam por ganhar dinheiro dessa forma. Mas existem! Negar realidades é outro tropeço comum e extremamente constante do feminismo.

Há muitos outros pontos meramente ideológicos que poderíamos refutar aqui, mas o post viraria um livro. E já basta refutar os principais (acima). Em conclusão, o importante nessa discussão é estarmos conscientes da agenda feminista, que é simplesmente anti-sexo e anti-libertária (embora elas jurem que é o contrário). A elas, juntam-se os conservadores, moralistas e religiosos de sempre, né? Uma mera cambada de mal-comidos, castrados e recalcados fanáticos que querem submeter todos ao seu moralismo e traumas (em nome do "bem", é claro). Não é abolindo liberdades individuais básicas que se combate males sociais. Que ajudem as mulheres que se prostituem por "falta de opção" e as realmente violentadas a mudar de vida, pois algumas realmente querem e precisam de ajuda, mas não venham proibir as outras de fazer o que bem entendem de seus corpos e suas vidas - e nem estigmatizá-las e oprimí-las (as que são) ainda mais, como vêm fazendo! Mas ajudar não interessa; o que interessa é proibir, além de ser mais fácil. Nota-se que o feminismo não é inimigo apenas dos homens, mas também das mulheres ainda não-doutrinadas, do sexo e da liberdade. Isso sim, é degradante para todos nós, homens e mulheres, prostitutas ou não.

2 comentários:

  1. O problema que eu vejo de muitas "feministas" com relação à prostituição é o de inveja mesmo. Tem muita carola por aí que vive aprisionada numa monogamia unilateral e não vê outra escolha a não ser atacar aquilo que elas não podem ser. Sempre que uma mulher cai para a "promiscuidade", ao invés de ser bem vista, como ocorre com os homens, acaba sendo taxada de piranha, vagabunda, imoral, sem caráter, etc. As únicas mulheres que podem de fato transar com muitos caras sem serem julgadas são as que fazem isso por profissão, ou seja: as prostitutas. A inveja, neste caso, está mais que justificada. O que precisamos é de liberdade sexual para todos, e não de censura e repressão.

    Na França há um embate entre a ministra dos Direitos das Mulheres (Najat Vallaud-Belkacem, que é feminista abolicionista) e o movimento das prostitutas, que dizem: "Nós escolhemos ser prostitutas, não somos vítimas. A gente só quer trabalhar com dignidade e garantir os nossos direitos". Ou seja, a mulher tem que ter autonomia sobre o seu corpo, inclusive para se prostituir, se ela quiser.
    Aqui no Brasil, tem muitas dessas feministas abolicionistas que atacaram o deputado federal Jean Wyllys por ele estar tentando regulamentar a prostituição por razões éticas e também para evitar a exploração e o abuso de mulheres. A pergunta que fica é: até quando feministas vão lutar contra os direitos das próprias mulheres?

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  2. Olá Wellington,

    Obrigado pelo seu comentário.
    Perfeita sua colocação sobre a inveja. Apesar de eu não tê-la citado no post, também a percebo.
    Essa ministra francesa tb me causa espanto, por ser francesa. Não sei se seu background islâmico ou a pura doutrinação feminazi (ou ambos) a fizeram tomar tal postura, tão contra a tradição francesa ou o que se imagina que ela deva ser.

    Um abraço.

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