As putas são felizes

É, minha gente. Mais um motivo prás comuns ficarem recalcadas. Não que isso vá mudar alguma coisa, mas o aconteceu de novo: alguns cientistas resolveram demonstrar o óbvio através de pesquisa. Cientistas indecentes! Dessa vez concluíram que atrizes pornôs são bem mais felizes do que mulheres "de bem".

Novidade nenhuma, né? Mas talvez seja para o rebanho das travadas, que gosta de imaginar que as "vagabundas" são sempre mulheres infelizes, vítimas de exploração, mal-amadas, usadas, humilhadas, oprimidas, traumatizadas, imorais e por isso indignas da felicidade e da realização suprema que é receber a dádiva de Deus na forma de um marido, um macho limitado que faça delas pobres esposas e mães de família apáticas e neurastênicas. E o rebanho se torna cada vez mais coeso, depois que não apenas os machos, mas também as pitbull pastoras ideológicas (feminazis) passaram a manter todas as cabecinhas de gado na linha do neo-puritanismo disfarçado de feminismo. Sexo? Só se for com "dignidade" (entenda-se entre elas mesmas). Como profissão? É "aviltante exploração do macho", ainda que de livre e espontânea vontade, com prazer e bem remunerado.

De acordo com o estudo, as atrizes pornôs são mais realizadas do que as comuns em todos os aspectos da vida (especialmente o sexual, é claro). Não sendo escravas do moralismo hipócrita da classe média, elas não apenas usam o sexo como profissão, mas como meio de satisfação pessoal também - o que todos nós deveríamos fazer. E como sabemos, isso ajuda todo o resto! Entretanto, menciona-se um porém: elas realmente usam mais drogas e álcool, mas isso não é reflexo da profissão, mas sim de um estilo de vida mais livre e hedonista, e isso podemos observar em pessoas que nunca trabalharam com sexo, mas apenas têm meios, tempo, liberdade, disposição (e tesão) para curtir a vida sem certos limites. Desculpem, travadas - ainda não dá para comemorar. Ah, sim, algumas mulheres nessa indústria têm sérios problemas pessoais e já chegaram inclusive ao suicídio - exatamente como muitas outras pacatas namoradinhas, noivas, e esposas cristãs, conservadoras e "decentes" (elas sim, acessórios de macho explorador). Uma rápida pesquisinha em arquivos da polícia vai mostrar muitos exemplos disso. Em qualquer profissão (até mesmo as prendas do lar) são os burros ou desequilibrados que se dão mal; a culpa é deles e não da atividade. Ah, e aqui vai uma boa notícia para quem não gosta da arte: não precisa ser atriz pornô para ser feliz; pode ter qualquer profissão, até mesmo dona de casa. Basta não ser comum e travada. Mas, no geral, quem não gosta da arte é porque tem sérios problemas que os impede de deixar de ser comuns travadas. Desculpem - eu tentei ajudar, mas não deu. Entretanto, para quem gosta, a dica ainda vale!

Bom, tudo óbvio e melhor parar por aqui. Vou deixar embaixo o link para a pequena reportagem sobre o assunto e a ilustração usada pela própria revista, onde se pode ver uma coitada dessas mulheres "da vida", que pela sua falta de vergonha e vagabundagem foi condenada a viver por aí, tendo orgasmos, ganhando dinheiro e curtindo a vida. Nota-se bem como ela é explorada, doente, indigna e infeliz. Para ler a reportagem, é só clicar na foto.