Não temam, pois não sou o que pareço e nem o que dizem. Toda a verdade em "SOBRE MIM". Este não é um blog de putaria, mas de reflexão, iconoclastia e libertação. É meu portal de comunicação inter-dimensional com vocês, mortais. Mesmo sem pacientes ou interlocutores, me divirto aqui, enquanto escrevo e observo a deliciosa incoerência humana. Podem entrar, deitar no divã, relaxar e até gozar, se souberem como. Bula completa em "Sobre o BLOG". Siga-nos e ganhe uma deslavagem cerebral grátis!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O grande dilema

Num mundo povoado por comuns há um artigo mais em falta do que qualquer outro: sexo grátis. Como muitos pensadores, escritores e até alguns gaiatos já bem observaram e disseram, sexo se paga com dinheiro ou com a alma - ou com os dois, o que é ainda pior.

Entretanto, existem no mundo, uns poucos indivíduos, geralmente com inteligência superior, que gostam de sexo, e o fazem de graça. E o motivo de se desejar sexo de graça não é economia. É que só ele é realmente bom e só quem o faz continua livre, feliz e saudável. Como brinde ainda há a chance dele vir acompanhado de verdadeiro amor, amizade ou cumplicidade, inteligência e sentimentos sinceros, pois o encontro não se trata de um negócio, mas de uma livre comunhão de corpos e espíritos, algo raro e sublime.

Pois bem. Na vida desses indivíduos podem haver dois momentos bem distintos: quando eles se encontram e quando eles se perdem. No pior deles, a pessoa se encontra de volta ao mercado onde ela se vê num enorme dilema - para ela que não é comum: tornar-se celibatária ou comprar sexo?

O celibato não tem atrativo algum. Mas o sexo comprado tem muito pouco. Além de custar caro demais, pois quem não é rico e quer pessoas "limpinhas" tem que pagar com a alma. E mesmo assim não satisfaz! Ter sexo de graça, com amor e liberdade é o maior exemplo que eu conheço de "mau costume". Quem experimentou está perdido, a não ser que tenha o poder sobrenatural de detectar os poucos seres capazes de tal coisa, ou o talento em criar alguns, a partir da matéria prima bruta e tosca que é um comum, o que é até possível, mas também muito difícil e arriscado pois, dada sua frágil estrutura intelectual, eles podem dar "tilt" repentinamente e regredir a seu estado tosco original.

Enfim, me vejo cercado de comuns, dinheiro para coisa boa eu não tenho, vender minha alma para uma comum qualquer (e barato ainda por cima) não adiantaria muito. Não sei o que faço.

Última opção: vender a alma
Acho que este post pode ter sido o segundo da série "desabafos camuflados" mas eu juro que é o último.

Um comentário:

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