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sábado, 13 de agosto de 2011

Liberdade, tesão, castração, moral e os posers no meio

Em todos os lugares do mundo há uma minoria de espíritos livres e sensuais pulverizado em meio a uma avassaladora maioria de escravos reprimidos, e disso todo mundo sabe. Mas a diferença que nem todos têm a chance de observar é no modo como os libertos vivem e como os cativos se escondem, dependendo do ambiente cultural dominante.

Os "pervertidos" geralmente encontram um modo ou outro de viver sua sensualidade, dependendo do tamanho do lugar onde vivem e de suas possibilidades. Seja em boates "ousadas", clubes de swing (que eu não aprovo, e não por moralismo), praias de nudismo, ou em casa mesmo, se vivem em cidades pequenas. A diferença é que em culturas individualistas, eles não precisam se esconder e nem justificar, não são julgados e nem acusados de "imorais" pelo seu estilo de vida livre. Já em culturas mais sociais, patriarcais e hipócritas, como a latina, todo nós sabemos o que acontece e, por isso, é melhor ser muito discreto e nunca falar sobre o assunto, com quem quer que seja, para evitar o estigma.

Quanto aos reprimidos, também é diferente. Os de culturas individualistas, como norte-americanos e europeus, preferem não viver sua sexualidade simplesmente por timidez ou porque são assexuados mesmo. Lhes falta libido, charme e sedução. Não combinam com sexo e embora gostem, o fazem de forma muito simplória e se contentam com pouco (fora exceções). Há sim, todo o moralismo "família" mas não é bem isso que os segura. Já, os latinos, asiáticos e outros, se castram por medos diversos, tanto internos quanto externos, sempre ligados a moral religiosa, social, etc. Precisam ser o que a sociedade espera deles, e isso significa ser hipócrita, machista, inseguro e moralista, além de sexualmente carente.

Felizmente eu vivo numa cultura individualista, mas presencio um enorme fluxo de "sociais" de passagem e sempre fico com pena ou com raiva deles, por serem tão patéticos nesse quesito. Pior ainda quando cismam de dar uma de "alternativos" mas só na aparência. Jamais pisam em locais alternativos, pois o ambiente em si já os espanta - eles não sabem lidar com a honestidade, estando acostumados a dissimular, esconder e fingir, em troca de aprovação dos conservadores ou admiração dos outros posers. Quando a coisa é real, não os interessa.

Eu conheço brasileiras metidas a livres e alternativas (agora tá na moda isso), mas não as convido para nada nesse sentido, pois as conheço bem. Elas, mesmo sabendo de tais eventos, também não se atrevem a ir, embora cheguem a comentar e fazer charminho, dando explicações não-solicitadas, tentando forjar naturalidade e mente aberta - sempre à distância, claro. Travadas! E eu tenho me divertido com isso. É muito engraçadinho assistir as comuns filhinhas da classe média tentando simular o que não são e jamais serão, para infelicidade delas. São minhas pokemóns latinas. Românticas, tapadinhas, machistas, sedutoras assexuadas, inseguras e muito fajutas. Em comparação, é muito irônico o fato das saxônicas, tidas como "frias", me agarrarem sem a menor cerimônia e se esfregarem freneticamente no meu pau na balada enquanto, bem longe de lá, as "quentíssimas" brasileiras ficam me contando historinhas de ousadia na esperança de enganar alguém. Quem não as conhece que as compre. E as que não são posers são abertamente moralistas. Eu apenas dou risada.


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