Não temam, pois não sou o que pareço e nem o que dizem. Toda a verdade em "SOBRE MIM". Este não é um blog de putaria, mas de reflexão, iconoclastia e libertação. É meu portal de comunicação inter-dimensional com vocês, mortais. Mesmo sem pacientes ou interlocutores, me divirto aqui, enquanto escrevo e observo a deliciosa incoerência humana. Podem entrar, deitar no divã, relaxar e até gozar, se souberem como. Bula completa em "Sobre o BLOG". Siga-nos e ganhe uma deslavagem cerebral grátis!

sábado, 11 de junho de 2011

A simplicidade mental

Ao contrário do que talvez possa parecer a quem lê este blog, o grande problema da convivência com os comuns não é sua assexualidade ou seus preconceitos, limitações e desonestidade sexual. Mas sim, sua simplicidade mental, que é fator limitante não apenas em tal área, mas em todas.

Tal simplicidade (aqui indesejável) se manifesta a todo momento, e nos "broxa" em todos os sentidos. Ela determina que obviedades e unanimidades sem razão de ser ou base lógica alguma se tornem fatos indiscutíveis. Por exemplo: se sou mulher tenho que ser romântica e maternal, se sou homem, tenho que ser macho, ter carro, gostar de futebol e não deixar ninguém relar na minha bunda, se sou gay, tenho que ser bicha. Ah, e preciso de rótulos sexuais, como usei agora, e também tenho que definir bem para os outros qual é o meu estado civil, e agir de acordo! Se tal música toca na rádio, quer dizer que é boa, se tá na Globo, melhor ainda; se ganhou Grammy, é genial, assim como os filmes que ganham Oscar. Gente burra que aparece na TV (celebridades) são consideradas pessoas interessantes e desejáveis. Best-sellers são ótima leitura - ainda mais se forem auto-ajuda. Balada boa é aquela na qual "todo mundo" vai, por mais nojenta que seja. Se eu tenho dinheiro, tenho que ter e fazer certas coisas "de rico" e o mesmo vale se eu quiser apenas parecer rico. Se eu gosto da Ritinha (e ela é "moça de família") eu tenho que casar com ela, é claro. Além de casar e ter filhos, também preciso acreditar numa "força superior" se quiser ser feliz. E por aí vai, ad infinitum, e à exaustão.

Enfim, são incontáveis os paradigmas, unanimidades, valores, crenças, regras e protocolos que são sempre seguidos por todos, sem jamais serem examinados, por mais claramente estúpidos e sem sentido que sejam. Isso é a simplicidade mental, que limita e escraviza as mentes comuns e faz da humanidade em geral algo bem chato para quem enxerga as coisas que estão à frente do nariz.

Um comentário:

  1. KKKKK! eu ri!!

    Afinal, os comuns banalizam tudo... O mundo comum é banal.

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